segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Corrente pra Frente!!! é assim que agimos...

Este desenho animado ganhou o prêmio de melhor desenho latino-americano
CORRENTE PRA FRENTE!!!!
acesse e o link e assista: http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm

Agora, Inês é morta! qual a origem da expressão popular?

Quem nunca ouviu ou falou “Agora é tarde, Inês é morta”? É uma expressão bastante popular, mas você sabe qual é a sua origem? Portugal teve a história de amor entre nobre espanhola Inês de Castro e seu amante, o príncipe português D. Pedro. Há 650 anos, Inês de Castro e D. Pedro tiveram uma intensa e trágica história de amor que foi contada inúmeras vezes por escritores, poetas, pintores etc.

Conta a história que o rei Afonso IV não queria que seu filho, Pedro I , se casasse com Inês de Castro, por razões políticas. Então ele se casou com Constança, mas logo ficou viúvo e voltou a se encontrar com Inês, que era a mulher que ele amava. Quando seu pai soube, mandou matá-la.
Algum tempo depois, quando o rei morreu, Pedro se vingou dos matadores de Inês e mandou exumar o corpo da amada. Mas não apenas isso. Pedro casou-se com a falecida e fez com que a corte beijasse suas mãos (já decompostas) e a reconhecessem como rainha. Daí surgiu a mais bela e tenebrosa história de amor já contada em Portugal e também a expressão “Agora, Inês é morta”.

Imagens de Pedro I e Inês de Castro
Túmulo de Inês de Castro

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Birds on the Wires - Jarbas Agnelli e a partitura dos pássaros

A gente pode ver poesia em qualquer lugar, depende da forma como se olha...

Segue abaixo um link fantástico. É a história de uma pessoa que viu música em pássaros pousados nos fios elétricos em São Paulo. Conforme a posição de cada pássaro, ele musicou da mesma forma, como se fosse uma partitura. A música é linda!
VEJAM E SE EMOCIONEM: http://www.youtube.com/watch?v=Rt5R0dZKIho&feature=email

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O RIO E O OCEANO - sempre é bom lembrar!

O RIO E O OCEANO

Diz-se que, antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada percorrida:
Os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas e dos povoados
À sua frente vê um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência
Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
É somente quando ele entra no oceano que o medo desaparece.
Porque, apenas então, o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano. Mas tornar-se oceano.

Por um lado é desaparecimento, mas por outro prisma é renascimento.
Assim somos nós. Voltar é impossível na existência. Você só poder ir em frente e se arriscar.
Torne-se Oceano! Dê-se a chance de simplesmente seguir o fluxo de energia!
Porque o Universo, a nossa essência, sabe exatamente para onde estamos caminhando.
Ainda que nós, no momento, não estejamos vendo claramente o sentido deste caminho...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"A ALMA IMORAL" com Clarice Niskier volta a Brasília de 25/9 a 03/10/10

No dia 9/9/10 assisti a peça “A Alma Imoral” no Teatro Nacional em Brasília, com a atuação impecável de Clarice Niskier e baseada no livro homônimo do Rabino Nilton Bonder, que nos traz o questionamento sobre a importância da transgressão para a manutenção da vida. São reflexões sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, a tradição e a traição, o corpo moral e a alma imoral que transgride para manter esse corpo vivo!
Clarice me lançou num turbilhão de reflexões. Logo de início, ela nos arrebata com sua nudez, despe nossa alma “moral”, nos tira dessa prisão das vestimentas que nos poda, nos restringe, nos limita...
Em seguida nos mostra que esse poder de reflexão é o que nos diferencia dos animais, dizendo: “O macaco que se sabe macaco, não sabe que é macaco. O cachorro que se sabe cachorro, não sabe que é cachorro. A cobra que se sabe cobra, não sabe que é cobra. O homem que se sabe homem, é homem. O homem que não se sabe homem, pode ser qualquer coisa: um macaco, um cachorro ou uma cobra.” Os animais vivem sem refletirem sobre si mesmos (se o animal fica doente, ele não vai parar para refletir “estou doente”), já nós, humanos, pensamos sobre nós mesmos, sobre nossas ações e sentimentos e podemos nos “fazer saber”. O animal vive seu viver e o Homem conduz o seu viver a partir do que pensa, sente e deseja, observando a tudo e a si mesmo! O ser humano tem o poder de se fazer conhecedor da sua essência humana e com isso transcender a si mesmo.
Clarice nos leva a refletir e repensar sobre os conceitos, estereótipos e paradigmas que nos são apresentados desde que nascemos. Ela nos fala sobre a transgressão da alma expressa em atos e condutas que desafiam a moral e a tradição quando essas se tornam uma ameaça ao nosso viver, ao bem viver, ao bem estar.., quando nos levam para lugares estreitos!
O “Corpo Moral” tem a tendência a se acomodar, não gosta de sair, mudar, então encontra formas e caminhos para ficar ali, no mesmo lugar, até esse lugar se tornar estreito! Mas temos o poder de perceber quando o lugar estreitou-se, se tornou apertado e limitado, e que precisamos sair (como o feto que tem que sair do útero da mãe). A estreiteza, a estranheza e o desconforto, o convencem que não tem saída, que algo precisa ser feito!
A “Alma Imoral” tem o dom de romper, transgredir e modificar antigos pilares, já tidos como certos e seguros, tem o dom de soltar as amarras que nós mesmos nos impomos, nós mesmos criamos!
Clarice me mostrou a transgressão como um valor, uma qualidade, e percebi o quanto fui e ainda sou transgressora. Eu sempre fui uma inconformada, sempre questionando as regras, o estabelecido, sempre criando polêmicas, sempre irrequieta, sempre trabalhando o desapego para não aprisionar a alma. Mudei meu viver de origem pobre e de família problemática, mudei de moradia no mínimo umas 25 vezes, mudei de cidade 4 vezes, mudei de trabalho dezenas de vezes em 24 anos e refiz relacionamentos amorosos (tive relacionamentos duradouros e profundos, e outros tantos superficiais mas não menos importantes para minha evolução e transgressão) e soube o momento de sair, exatamente quando o espaço ficou estreito, me limitou!
As regras de conduta, a ética e as leis são essenciais para o viver humano (para operar as relações entre nós), mas as regras precisam ser argumentadas e refletidas a cada momento, até para não corrermos o risco de não sermos humanos nas nossas atitudes e condutas!
Como é importante desafiarmos as tradições, as regras, quando essas se tornam uma ameaça ao nosso bem viver, uma ameaça à sobrevivência, à felicidade, à vida!
Em relação a isso, Clarice nos traz vários exemplos: da tradição Judaica, da Bíblia, do antigo testamento e das historias e parábolas populares e universais, como o Superman e o caso das mulheres judias estupradas por romanos e como a lei foi alterada para abrigar esses filhos como judeus (uma demonstração de humanismo por parte de uma cultura até então com tradições machistas)
Quando aceitamos a realidade como ela é (ou achamos que é), incorremos no erro de desprezamos a imensa diversidade de “realidades” que a vida nos proporciona, e aí corremos o risco de aprisionamos ou anulamos também quem está a nossa volta, sacrificando o “todo” com o nosso individual.


Algumas frases da peça e do livro:
“O surpreender a si mesmo é seduzir os outros nessa surpresa!”
“Haverá pior solidão do que a ausência de si mesmo!”
"Aqueles que se permitem transgressões da alma com certeza são vistos e recebidos pelos outros como estrangeiros. Os que mudam de emprego radicalmente, os que refazem relações amorosas, os que abandonam vícios, os que perdem medos, o que se libertam e os que rompem experimentam a solidão que só pode ser quebrada por outro que conheça essas experiências. A natureza da experiência pode ser totalmente distinta, mas eles se tornarão parceiros enquanto 'forasteiros'."


quarta-feira, 10 de março de 2010

Entrevista com Marina Silva na Revista Ecológico

Entrevista com Marina Silva na Revista Ecológico, ACESSE:  http://www.revistaecologico.com.br/impressao.php?id=212
nota 10 para ela! sabiamente sustentável... imperdível!
Veja esse pequeno trecho:
Empresas e governos não estão investindo como deviam?
Não sou contra o socorro que foi oferecido às instituições financeiras e governos. Ele era necessário, senão teria sido muito pior. Fomos capazes de mobilizar US$ 14 trilhões para salvar o sistema financeiro e, segundo o Banco Mundial, para resolver a crise climática seriam necessários US$ 450 bilhões. Em Copenhague, essa cifra foi estimada em US$ 250 bilhões, para investimentos de médio e longo prazo. Infelizmente, nem esses recursos ficaram asseguradas pela cúpula da COP 15. Segundo o IPCC, já temos um saldo de emissão de gás carbônico em torno de 1.800 bilhões de toneladas, o que representa uma emissão média global de, no máximo, 18 bilhões de toneladas por ano. Já estamos emitindo 45 gigatoneladas por ano e podemos chegar ao fim de 2010 com uma emissão anual de 50 gigatoneladas. Mas, esse número precisa cair para 18 gigatoneladas. Se continuarmos nesse ritmo, chegaremos ao fim do século com uma elevação de temperatura que simplesmente vai inviabilizar a vida na Terra.

terça-feira, 2 de março de 2010

Terremoto do Chile pode ter modificado o eixo de rotação terrestre (Nasa)

02/03/2010 - Folha Online
Terremoto no Chile deve ter encurtado dias na Terra, calcula Nasa
O terremoto de magnitude 8,8 que aconteceu no Chile no sábado (27), deve ter encurtado a duração de cada dia na Terra, calcula a Nasa (agência espacial norte-americana).
A alteração calculada é de cerca de 1,26 microssegundos (um microssegundo equivale a um milionésimo de segundo).
veja reportagem na Folha de SP: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u701195.shtml

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Andy Warhol chega dia 30 de março na Pinacoteca em SP

Obras de Andy Warhol chegarão dia 30 de março na Pinacoteca em SP
Andy Warhol foi um dos percussores da Pop Art
veja mais detalhes: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/02/andy-warhol-na-pinacoteca/